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CD da Orquestra de Sopros da ESML - parte 2

CD da Orquestra de Sopros da ESML - parte 2

Data: 3 a 7 de Setembro de 2018
Local: Auditório Vianna da Motta, ESML
Sinopse: Na semana de 3 a 7 de Setembro de 2018 foram realizadas no Auditório Vianna da Motta da Escola Superior de Música de Lisboa, as gravações das últimas duas peças do disco da Orquestra de Sopros da ESML, dirigidas pelo Prof. Alberto Roque, no âmbito do projeto “Criação, Circulação, Registo e Edição de Obras de Música Contemporânea Portuguesa numa Perspetiva Reflexiva”. As duas obras gravadas foram "Double", de João Madureira, e "Pianíssimo", de Carlos Caires.

 

 

Sobre a captação sonora:
Double: Esta peça contou com dois solistas, vibrafone tocado por Miguel Filipe e marimba tocada por Tomás Moital. Para estes dois instrumentos solistas utilizaram-se técnicas stereo, tendo sido utilizado ORTF para o vibrafone e AB para a marimba. Os restantes músicos estavam organizados em palco em 4 grupos, dispostos em meia lua: dois grupos compostos por flauta e clarinetes, um grupo de saxofones e um grupo de metais (trompete, trombone e trompa).
Estes grupos foram captados utilizando pares stereo em AB próximos dos músicos para conseguir um som definido e individualizado que possa ser trabalhado em fase de mistura. Ainda foram utilizadas captações pontuais para o contrabaixo e para cada um dos outros dois percussionistas. Foram utilizadas duas técnicas de captação stereo, o Mid-Side complementado com AB espaçado, de forma a obter o panorama geral da orquestra e as características reverberantes da sala. Assim será possível na fase de mistura controlar o equilíbrio entre os vários grupos de instrumentistas e realçar a riqueza tímbrica de cada um deles.
Pianissimo: Sendo estas peças para orquestra de sopros, que reúne um número de músicos elevado, o método de captação adotado baseou-se maioritariamente no conceito de captação à zona que, em vez da captação de todos os músicos com microfones pontuais (um para cada), todos os instrumentos foram captados por naipe (Ex: flautas, clarinetes, oboés, fagotes, entre outros), com exceção feita ao piano, contrabaixo e harpa, com especial atenção dada também às diversas percussões. Também foi utilizada uma técnica de captação stereo, o mid-side, de forma a obter o panorama geral da orquestra. O plano estipulado para a captação das duas peças enunciadas acima permitiu um controlo mais detalhado e minucioso sobre todos os elementos da orquestra, algo que não seria possível com a utilização de apenas um par stereo. Consequentemente, os processos de edição e mistura áudio das obras resultarão num produto final rico e conciso, tanto em termos técnicos como musicais.

 

 

 
Data da última alteração: quinta, 03 janeiro 2019 12:30
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