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Beatriz Nunes

Beatriz Nunes

Beatriz Nunes nasceu em 1988 no Barreiro. Em 2018 lançou o seu primeiro álbum como autora, Canto Primeiro, com o apoio da Fundação GDA e selo Antena 2, com o quarteto composto por Luís Barrigas, Jorge Moniz e Mário Franco. Canto Primeiro foi distinguido como Best European Jazz September 2018 pela European Jazz Network, e apresentou-se na European Jazz Network no CCB (2018), no Misty Fest (2018), Drom em Nova Iorque (2018), Casa da Música (2019), Festival de Música de Setúbal (2019), Ciclo Mundos no Teatro da Trindade (2019), na Sala Zitarrosa em Montevideo (2019), ciclo The Voice in Concert na Nikolaisaal em Potsdam (2020).

Desde 2011 é vocalista do grupo Madredeus, com quem gravou os álbuns Essência (2012) e Capricho Sentimental (2015).

Tem feito várias colaborações no Jazz e música independente, destacando a participação nos álbuns Mau Sangue de José Ferreira/Nuno Moura (2011), Terra Concreta de Afonso Pais (2013), Coro das Vontades de Tiago Sousa (2014), Getting All The Evil Of The Piston Collar de The Rite of Trio (2015), Histórias do Céu e da Terra de Isabel Rato (2019), In Igma de Pedro Melo Alves (2019).

Concluiu o curso de Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional em 2011 e em 2014 a licenciatura em Música- Jazz variante Voz na Escola Superior de Musica de Lisboa. No mesmo ano recebe a bolsa do New York Voices Summer Camp em Toledo, Ohio ( EUA) onde estudou técnica vocal com Kim Nazarian e composição com Lauren Kinhan e Peter Eldridge. Em 2018 obteve uma bolsa da Fundação GDA para realizar o curso de Circle Singing no Omega Institute (Nova Iorque) liderado por Bobby McFerrin.

Concluiu o mestrado em Ensino da Música pela Escola Superior de Música de Lisboa com o projecto de investigação “O impacto do género na confiança e ansiedade na aprendizagem de improvisação jazz”.

Lecciona aulas de voz e canto jazz na Escola de Jazz do Barreiro, ETIC, Escola de Jazz Luiz Villas- Boas e aulas de coro na Gerajazz da Orquestra Geração.

URL do Sítio:

O impacto do género na aprendizagem de improvisação jazz- estudo sobre confiança e ansiedade em três escolas do ensino intermédio

O impacto do género na aprendizagem de improvisação jazz- estudo sobre confiança e ansiedade em três escolas do ensino intermédio

Abstract

Neste estudo investiga-se o impacto do género nas dinâmicas pedagógicas do jazz. Pretende-se compreender de que forma o género é um factor nas experiências de confiança e ansiedade dos alunos em relação à aprendizagem de improvisação jazz. A investigação parte do modelo proposto por Erin Wehr-Flowers em “Differences between Male and Female students’ confidence, anxiety and attitude toward learning jazz improvisation” (2006). Foram conduzidos 96 questionários de autopreenchimento em três escolas do ensino intermédio em Portugal realizados por 48 alunos de jaz, 32 masculinos e 16 femininos. Os resultados mostram que as alunas tendem a identificar-se mais com experiências de baixa-autoeficácia, maior ansiedade e menos confiança em relação à aprendizagem de improvisação jazz. De forma a compreender estes resultados, o projeto sugere uma visão crítica sobre o género e o jazz através da contextualização das narrativas históricas e das práticas pedagógicas.

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